O fato é que o eleitor tem praticamente como certo que ele vai abandonar a cidade de novo para tentar a candidatura ao Palácio do Planalto pela 3ª vez (disputou e perdeu em 2002 e em 2010).Este fato, mais a péssima avaliação dos governos de seu principal apoiador, o prefeito paulistano Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora PSD) e também a do governo Geraldo Alckmin (PSDB) puxam sua candidatura para baixo e podem inviabilizar sua ida para o 2º turno.
O candidato tucano à eleição de outubro em São Paulo, José Serra (PSDB), continua a percorrer seu calvário na tentativa de convencer o eleitor de seu propósito de ser prefeito e de que caso se eleja, desta vez permanecerá no comando da cidade até o fim do mandato.
O mote que emprega agora é apresentar justificativas sobre as razões pelas quais abandonou a prefeitura 1 ano e quatro meses após se eleger em 2004. E minimizar o impacto de sua alta rejeição, num esforço para passar ao eleitor que esta não inviabiliza sua candidatura.
O mote que emprega agora é apresentar justificativas sobre as razões pelas quais abandonou a prefeitura 1 ano e quatro meses após se eleger em 2004. E minimizar o impacto de sua alta rejeição, num esforço para passar ao eleitor que esta não inviabiliza sua candidatura.
Ao tentar justificar a renúncia, José afirma que na época a mudança para o Palácio dos Bandeirantes foi "aprovada pelo voto" dos paulistanos. "Em 2006, quando saí da prefeitura, fui eleito na capital para governador com votação maior do que a que obtive para prefeito. Naquela época a população aprovou essa mudança", afirmou na noite desta 3ª feira, em entrevista ao "SPTV", da Rede Globo."Fui aprovado pelo voto", concluiu.
Abandono da Prefeitura e rejeição alta afundam candidatura
O outro fator que o está levando a derrota em outubro, o impacto de sua rejeição nesta disputa de agora (a mais alta dentre os 12 candidatos a prefeito de São Paulo) ele tenta minimizar. Segundo o Datafolha publicado nos jornais ontem e hoje, a rejeição a José chegou a 38% e não para de crescer.
"Sou mais conhecido, teve a eleição presidencial em 2010 (em que foi candidato e perdeu para a presidenta Dilma Rousseff). O pessoal que em geral prefere o PT ou que votou na outra candidata (Marina Silva) tem uma manifestação mais imediata, digamos", afirmou. O campeão de rejeição quer convencer que isso não inviabiliza sua candidatura. "Isso é normal quando você está há muito tempo na política", afirmou.
Não é "normal" assim como ele diz, nem é o que mostram as pesquisas. Por elas, não adiantam suas justificativas, 2/3 dos eleitores se recusam a votar em José Serra por vê-lo como um político que não cumpre mandato, e por temer que ele, caso se eleja, abandone de novo à Prefeitura para ser candidato a presidenteda da República em 2014.
Não consegue tirar medo do eleitor de que renunciará de novo
Por isto José Serra terá que lutar, e muito, para ir ao 2º turno no dia 7 de outubro. Esta sua alta rejeição de agora prova que para o eleitor não interessa como foi aceita sua renúncia à Prefeitura em 2006 para disputar o governo do Estado naquele ano.
O fato é que o eleitor tem praticamente como certo que ele vai abandonar a cidade de novo para tentar a candidatura ao Palácio do Planalto pela 3ª vez (disputou e perdeu em 2002 e em 2010).Este fato, mais a péssima avaliação dos governos de seu principal apoiador, o prefeito paulistano Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora PSD) e também a do governo Geraldo Alckmin (PSDB) puxam sua candidatura para baixo e podem inviabilizar sua ida para o 2º turno.
Estes fatores e mais a incoerência, o objetivo que ele passou a perseguir agora, de desconstruir a candidatura Celso Russomanno (PRB), depois de por um curto espaço de tempo ele mesmo tê-la estimulado na tentativa de barrar o candidato do PT, Fernando Haddad, a passar para o 2º turno.
Fonte: José Dirceu, em seu blog
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