sábado, 30 de junho de 2012

SP não investe em ações de combate à violênca contra a mulher, apesar dos altos índices


A CPMI da Violência Contra a Mulher, integrada pelas senadoras petistas Marta Suplicy, Ana Rita e as deputadas federal Janete Pietá do PT e Keiko Ota, apoiadas pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos, da Assembleia paulista, deputado Adriano Diogo, realizaram, em 29/6, no período da manhã audiência pública com a participação da sociedade civil organizada, depois do almoço promoveu coletiva à imprensa e a seguir inquiriu autoridades estaduais, sobre quais ações, projetos, recursos aplicados nas políticas públicas de combate á violência contra a mulher e a aplicação da Lei Maria da Penha. 

Instituída em fevereiro desde ano a Comissão Mista Parlamentar de Inquérito, já percorreu sete estados da federação, com o objetivo de investigar a situação da violência contra a mulher no Brasil e apurar denúncias de omissão por parte do Poder Público com relação à aplicação de instrumentos instituídos em lei para proteger as mulheres. 

De acordo com os dados apurados sobre a violência contra a mulher em São Paulo, em 2010, 663 mulheres foram assassinadas no Estado (cerca de duas por dia). De janeiro a maio de 2012 foram registrados 28.193 mil casos de lesão corporal dolosa, dos quais 17.490 no interior, onde o atendimento às vítimas é considerado mais frágil. 

Para a senadora Marta Suplicy, a implantação da Lei Maria da Penha é a segunda conquista da mulher brasileira. A primeira, em sua opinião, foi o direito ao voto. "Com seis anos de criação, temos que lutar para que a Lei Maria da Penha seja aplicada, e em São Paulo não existe estrutura para isso", afirmou a senadora, que informou, ainda, que o Estado foi o último a aderir, em 25/11/2008, à Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres (que estabelece conceitos, princípios, diretrizes e ações de prevenção e combate à violência contra as mulheres, assim como de assistência e garantia de direitos às mulheres em situação de violência, conforme normas e instrumentos internacionais de direitos humanos e legislação nacional). 

A audiência foi acompanhada pelas deputadas estaduais do PT, Ana do CarmoTelma de Souza e Ana Perugini e por mais de 500 pessoas em sua grande maioria mulheres ativistas de movimentos feministas, de defesa de direitos humanos, profissionais da área da saúde, que denunciaram a falta de estrutura, capacitação e compromisso político por parte do governo do Estado e de governos municipais. 

Entre as queixas o fechamento das delegacias nos fins de semana, feriado, sendo que pesquisas apontam que de quinta a segunda- feira, é quando ocorrem em maior número os casos de violências e assassinatos de mulheres no Estado de São Paulo. 

Durante a coletiva á imprensa a deputada federal Janete Pietá, informou que no dia anterior à audiência a CPIM fez diligência em algumas delegacias e teve uma reunião com o governador do Estado Geraldo Alckmin, quando apresentou a ele os números de violência contra a mulher no Estado e a necessidade de ações articuladas para combater o problema. 

Segundo a parlamentar que teve o relato, confirmado pelas demais deputadas que estiveram no encontro, o governador indagou de onde tiraria dinheiro para realizar ações. As deputadas informaram ao governador que a secretaria nacional das mulheres, órgão vinculado ao governo federal repassou para o Estado de São Paulo cerca de R$ 32 milhões e que cabe ao Estado entrar com a sua cota e instituir ações efetivas ao combate a violência.

De acordo com as parlamentares, diante de o mal estar, o governador horas depois anunciou que institucionalizará a Coordenadoria em Defesa da Mulher, que ficaria subordinada à secretaria de Justiça e Cidadania do Estado. 

Direitos e garantias 

As senadoras e deputadas federais ratificaram que é direito da mulher vítima de violência ter acompanhamento jurídico, médico-hospitalar e psicológico. Inclusive, as parlamentares defendem que as 128 delegacias da mulher ofereçam atendimento em tempo integral (24 horas) e que todos os profissionais responsáveis pelos vários atendimentos às vítimas (do jurídico ao médico) recebam treinamento especializado para que não haja maior constrangimento e trauma. Quanto aos hospitais, que eles tenham uma entrada separada e sejam em maior número.

Atualmente, apenas o Hospital Pérola Byington (Centro de Referência da Saúde da Mulher) realiza atendimento às vítimas de agressão da capital e de vários municípios. Além do Pérola Byington, a médica Karina Barros Batista, representantes da Secretaria da Saúde, informou que o Hospital Geral de Itapecerica da Serra e o Hospital Geral de Cotia realizam o aborto legal. "Em Barretos, 288 Unidades Básicas de Saúde também prestam atendimentos às vítimas, mas o serviço 24 horas fica por conta de 45 hospitais." 

Os maus-tratos às presidiárias durante o parto, denúncia apresentada às parlamentares no período da manhã, foi objeto de repúdio. A representante da secretaria afirmou que o caso será apurado e garantiu que as detentas estão incluídas na campanha de combate ao câncer de mama. Devido a condição especial delas, a partir dos 40 anos. 

Falta de Estrutura e ausência de autoridades do Estado 

Nenhuma autoridade do Poder Executivo e do Poder Judiciário, convidadas pela CPIM, compareceram a audiência, todos enviarem representantes que em foram evasivos e em muitas vezes não souberam responder as questões feitas pelas parlamentares. 

A falta de embasamento em algumas informações respondidas pelos representantes da Secretaria de Segurança Pública, Gislaine Ribeiro, e de Justiça e Defesa da Cidadania, Fabiano de Paula, fez com que os titulares das respectivas pastas (Antonio Ferreira Pinto e Eloisa de Souza Arruda) fossem convocados a comparecer em reunião da comissão em Brasília.

Entre os apontamentos das parlamentares, a falta de entrosamento entre as secretarias deixou em dúvida o real número das notificações compulsórias apresentadas pelos representantes da Saúde e da Justiça. Para Fabiano de Paula (Justiça) foram feitas, de 1998 a maio de 2012, 18.275 notificações, e para Karina Barros (Saúde) só em 2010 foram registradas 21.680 notificações de violência. 

A relatora da comissão, senadora Ana Rita (PT-ES) já informou que enviará as autoridades competentes requerimentos de informação para compor o relatório final dos trabalhos, que deve ser votado em agosto, e conterá todas as informações obtidas durantes as audiências já realizadas e diligências aos organismos de atendimento à mulher. 

Números da violência 

De acordo com dados disponíveis na página da CPMI no Senado, São Paulo é o 26ºEstado do país em assassinatos de mulheres, com um índice de 3,1 mortes por ano para cada grupo de 100 mil, de acordo com o Mapa da Violência 2012, elaborado pelo Instituto Sangari e pelo Ministério da Justiça. O Estado mais violento para as mulheres é o Espírito Santo, com taxa de 9,4, seguido por Alagoas (8,3) e depois Paraná (6,3). 

A cidade de São Paulo, dentre as capitais brasileiras, ocupa a 20ª posição no ranking de homicídios femininos, com 4,8 mortes para cada 100 mil habitantes. Destaque para o município de Embu-Guaçu (SP), que dentre os mais municípios brasileiros com população acima de 26 mil mulheres (cerca de 80 cidades, aproximadamente), ocupa a 26ª posição em mortes de mulheres, com taxa de 12,7 a cada 100 mil habitantes, bem acima da média nacional, que é de 4,4. O relatório completo pode ser acessado no site www.mapadaviolencia.org.br. 

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que a violência doméstica é a principal causa de lesões em mulheres de 15 a 44 anos no mundo. 
Segundo a relatora da CPMI, senadora Ana Rita, o Brasil é o 7º país que mais mata mulheres no mundo. "Nos últimos 30 anos foram assassinadas 91 mil mulheres, 43 mil só na última década", afirma Ana Rita. "O lar, doce lar não é mais seguro: 68,8% dos homicídios ocorrem dentro de casa e são praticados pelos cônjuges", diz.

Petistas cobram falta de transparência e projetos regionalizados nas ações do Estado


A falta de transparência e de uma ação efetiva para a regionalização do Orçamento do Estado foram as principais críticas da Bancada do PT na Assembleia Legislativa, manifestada em declaração de voto, assinada pelo líder Alencar Santana Braga, em relação ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias 2013 de autoria do governo do Estado e aprovada em plenário, em 28 de junho. 

Na avaliação dos petistas, na prática, ainda não há meios de saber, no Orçamento de 2013, quais os investimentos previstos para a Região Metropolitana de SP, para a Região Metropolitana de Campinas ou, ainda, para as Aglomerações Urbanas de Jundiaí e Piracicaba, por falta de informações disponíveis e instrumentos de acompanhamento. 

Sem a destinação de recursos orçamentários suficientes para estes fundos regionais e sem o detalhamento dos investimentos para cada região através do Sistema de Execução Orçamentária (SIAFEM/SIGEO), na prática, estas novas divisões produzirão “pouco debate político e nenhuma ação”, pondera o líder petista.

Quanto à falta de transparência, o PT foi enfático que a não publicação de relatório sobre irregulares nas obras executadas pelo Estado apontadas pelo TCE busca encobrir os diversos problemas existentes na administração pública paulista, passando a impressão da mais completa lisura. “Não fosse a centena de contratos julgados irregulares pelo TCE, e confirmados após mais de uma década por esta casa, poderíamos até acreditar na ausência de desvios nos governos paulistas. Ocorre que a CDHU, a FDE, o Metrô, o DER e a DERSA, para ficarmos apenas em alguns exemplos, têm sido recorrentemente denunciados pelo TCE,” são alguns dos questionamento e críticas feitas petistas que podem ser lidas no documento completo.

Leia abaixo, em anexo, a declaração de voto da Bancada do PT. 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Governos do PT autorizaram 6 vezes mais empréstimos


Governos do PT autorizaram 6 vezes mais empréstimos ao Estado

A Assembleia Legislativa de São Paulo deve votar hoje o Projeto de Lei n° 65, de 2012, que trata de autorização para o maior pacote de operações de crédito da história do Estado de São Paulo. 

São contratos de financiamento que alcançam a marca de R$ 7,27 bilhões, divididos em: R$ 1,5 bilhão, junto ao BNDES, para implantação da Linha 15-Branca, do Metrô;R$ 327 milhões, junto ao BNDES, para implantação do Projeto "Modernização de Hidrovias";R$ 831 milhões, junto à CEF, para implantação da Linha 18-Bronze, do Metrô - (Monotrilho Tamanduateí-São Bernardo do Campo);US$ 1,440,403,500, junto ao BID, para implantação do Programa de Investimentos Rodoviários do ESP; e€ 500 milhões, junto a AFD (Agência Francesa de Desenvolvimento), para implantação da Linha 13-Jade, da CPTM - (Trem de Guarulhos).

O governo do Estado tem, nos últimos tempos, recorrido com frequência aos contratos de financiamento. 

Somente, durante o governo do presidente Lula, as operações de crédito autorizadas para o Estado de São Paulo alcançaram R$ 23,40 bilhões e, apenas sob o comando da presidenta Dilma, em apenas 17 meses, portanto, o governo federal já autorizou empréstimos que somam R$ 10,68 bilhões junto ao BNDES, à CEF e diversas instituições de crédito internacionais.

No período de 1995 a 2002, durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, o governo federal autorizou ao Estado de São Paulo tomar empréstimos internos e externos correspondentes a apenas R$ 5,19 bilhões.

No período de 2003 a 2012, portanto, o governo do Estado de São Paulo já obteve do governo federal autorização para contratar novas operações de crédito 6,57 vezes (557,05%) mais que durante os oito anos do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.

Falta de transparência

Dos recursos autorizados, até 31 de dezembro de 2011, apenas cerca de R$ 4,76 bilhões foram empenhados e cerca de R$ 3,82 bilhões foram liquidados (efetivamente pagos). Como a execução orçamentária do primeiro quadrimestre deste ano (2012) está abaixo da correspondente em 2011, o cenário pouco mudou.

O governo do Estado não apresenta plano de obras dos projetos que são objeto das operações de crédito. Esta tem sido a principal razão das emendas que apresentamos em todos os projetos de lei que tratam de autorização para operações de crédito. Não há transparência e o governo estadual não envia nenhuma informação sobre suas execuções, à Assembleia Legislativa.

Com apoio do PT, Assembleia autoriza SP a contrair R$ 7 bilhões em empréstimos


A Comissão de Finanças e Orçamento da Assembleia Legislativa recebeu, em 28 de junho, o secretário estadual de Transportes Metropolitanos Jurandir Fernandes, Mario Seabra, presidente da CPTM, e Peter Walter, presidente do Metrô, para informarem aos deputados o plano de ações e investimentos do sistema estadual de transporte, contemplado com os recursos advindos de projeto deliberado pelo Legislativo que autoriza o Executivo obter empréstimos na ordem de R$ 7 bilhões.

Os contratos de financiamento, que alcançam a marca de R$ 7,27 bilhões, estarão divididos em: R$ 1,5 bilhão, junto ao BNDES, para implantação da Linha 15-Branca, do Metrô; R$ 327 milhões, junto ao BNDES, para implantação do Projeto "Modernização de Hidrovias"; R$ 831 milhões, junto à CEF, para implantação da Linha 18-Bronze, do Metrô - (Monotrilho Tamanduateí-São Bernardo do Campo); US$ 1,440,403,500, junto ao BID, para implantação do Programa de Investimentos Rodoviários do ESP; e € 500 milhões, junto a AFD (Agência Francesa de Desenvolvimento), para implantação da Linha 13-Jade, da CPTM - (Trem de Guarulhos). 

Petistas cobram atrasos e não aplicação dos recursos disponíveis

Os petistas em presença maciça na reunião cobraram da equipe do Transporte Metropolitano, o plano de execução dos recursos e cronograma das obras e ações, além dos questionamentos quanto a não execução dos projetos anunciados pelo governo do Estado nos PPAs - Planos Plurianuais. 

A falta de sincronia entre o incremento financeiro e a realização das obras no Metrô foi lembrada por Luiz Claudio Marcolino: "é facilmente constatado que o governo estadual tem dinheiro em caixa, anuncia a obra, mas não entrega para a população no período prometido”. 

Para Enio Tatto, falta ao governo tucano em São Paulo planejamento, que aliado aos atrasos nas execuções da obras resultou em constantes panes e superlotação dos trens da CPTM e do Metrô. 

Os atrasos do projeto da Linha 4, que está em execução há 10 anos, a cobrança de indenização, na ordem de R$ 200 milhões, por parte do Consórcio que explora a Linha, por conta do número de usuário, está abaixo do estimado pelo Metrô, além dos danos ao cofre público provocado pela reforma de 98 trens, alguns com mais de 30 anos de uso, ao custo total de R$ 1,75 bilhão, equivalente 86% do preço de um trem novo, compuseram os questionamentos de Simão Pedroque, neste último item, representou o Ministério Público Estadual para apurar os prejuízos trazidos ao Estado. 
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Na visão de Gerson Bittencourt, o governo do PSDB falha em planejamento e gestão, que não cumpre o cronograma, não executa os recursos disponíveis e não prevê adversidades na execução dos projetos que podem refletir na realização do que foi anunciado.

Luiz Moura cobrou reformas na Estação Guaianases, que segundo descrições do deputado, segrega a população e prejudica o comércio local, reivindicação levada ao secretário no ano passado e, no entanto, está sem solução. 

Diante dos questionamentos, o secretário Jurandir Fernandes se esquivou quanto as cobranças na falta cumprimento dos PPAs e prazos. Ele disse que nos anos 90 houve suspensão da busca de financiamentos, por parte do Estado, o que refletiu no ritmo das obras do Metrô e modernização da CPTM; estendeu ao mercado a responsabilidade na morosidade de cumprimentos dos prazos e execuções de projetos, apontou a falta de profissionais, como engenheiros, e o aumento da demanda por trens, por parte dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, como justificativa as falhas do Estado. 

Quanto às constantes panes na CPTM e no Metrô, o secretário considera que as ocorrências estão dentro do previsível e informou que o governo está acelerando a modernização das redes de energia aéreas, mas avocou aos trovões, como uma das causas das panes e ou redução de velocidades dos vagões. 

Ainda em resposta as questões das panes e acidentes Jurandir disse que atualmente com a velocidade das informações e as redes sociais, as notícias são rapidamente difundidas, o que na sua leitura dimensiona o problema, que está dentro da margem técnica.

Com relação aos trens reformados, ao custo de 86% de trens novos, o secretário informou que analisou o contrato efetuado em 2009 e constatou que naquela ocasião a reforma sairia ao custo de 65% dos trens novos e, portanto, era um negócio viável. O secretário negou que o Estado pagará indenização ao Consórcio e informou que nos cálculos da companhia o número de usuário está próximo do estipulado e o valor a ser ressarcido seria por volta de R$ 93 milhões.

Jurandir se comprometeu em atender a reivindicação apontada pelo deputado Luiz Moura de remover o muro e construir um gradil na estação Guaianases.

Os parlamentares petistas insistiram na falta de planejamento e prioridade política nos investimentos no setor do transportes público metropolitano e apontaram que os governos do PSDB em São Paulo de 1999 a 2011, embora tivessem previsto o montante de R$ 22 bilhões em investimentos no Metrô, deixaram de executar R$ 10 bilhões. 

Debate se estende ao plenário de votação

Acabada a audiência na Comissão de Finanças e Orçamento, iniciaram-se em plenário as discussões sobre a propositura do Projeto de Lei n° 65, de 2012, que trata de autorização para o maior pacote de operações de crédito da história do Estado de São Paulo.

Os deputados petistas cobram da base governista compromisso e definição de prazos na execução dos projetos pelo governo tucano. Insistiram nas críticas a falta de projeto, cronograma e transparência na execução dos recursos na gestão tucana no Estado. 

A postura republicana dos governos petista em viabilizar financiamentos e firmar parcerias e convênios com o Estado de São Paulo,independente das divergências políticas com o PSDB, foi intensamente destacada pelos integrantes da Bancada petista, que assumiram a tribuna e enfatizaram que São Paulo recebeu seis vezes mais, autorização de empréstimos do governo federal conduzido pelo Partido dos Trabalhadores, em detrimento ao período do governo do ex- presidente tucano FHC. 

CANTEIRO DE OBRAS - INAMAR / DIADEMA


A região de Inamar, em Diadema/SP, recebeu R$ 1,4 milhão para investimento na demanda do Orçamento Participativo "Esporte: Reforma e grama sintética no Campo Inamar" - A obra está realizada;


CANTEIRO DE OBRAS - SERRARIA / DIADEMA


A região de Serraria, em Diadema/SP, recebeu R$ 1.820.231,18  para investimento na demanda do Orçamento Participativo "Esporte: Complexo Esportivo Campo da Vila Maria com grama sintética" - A obra está realizada;


http://www.diadema.sp.gov.br/cidadao/canteiro-de-obras/2423-2008.html

CANTEIRO DE OBRAS - PAINEIRAS / DIADEMA


A região de Paineiras, em Diadema/SP, recebeu R$ 1,5 milhão para investimento na demanda do Orçamento Participativo "Implantar Sala de Inclusão Digital no Centro Público Paineiras. Proposta: Centro de Formação e Inclusão Digital" - A obra está em fase de execução;

http://www.diadema.sp.gov.br/cidadao/canteiro-de-obras/2423-2008.html

CANTEIRO DE OBRAS - TABOÃO / DIADEMA

A região de Taboão, em Diadema/SP, recebeu R$ 272.848,70 para investimento na demanda do Orçamento Participativo, sendo: 


1) R$ 125.000,00 para "Esporte: Cobertura da Quadra do Jd. das Nações" - A obra está realizada;


2) R$ 147.848,70 para "Educação: Reforma da E.M.  Manoel Fiel Filho (ampliação de vagas em creche)" - A obra está realizada;


http://www.diadema.sp.gov.br/cidadao/canteiro-de-obras/2423-2008.html

CANTEIRO DE OBRAS - CANHEMA / DIADEMA

A região de Canhema, em Diadema/SP, recebeu R$ 139.106,51 para investimento na demanda do Orçamento Participativo: "Esporte: Reforma do Campo da Vila Alice" - A obra está realizada.

CANTEIRO DE OBRAS - PIRAPORINHA / DIADEMA

A região de Piraporinha, em Diadema/SP, recebeu R$ 1,5 milhão para investimento na demanda do Orçamento Participativo: "Educação: Construção de Creche na região. Proposta: construir novo prédio na E.M. Teotônio Vilella" - A obra está em fase de execução.


http://www.diadema.sp.gov.br/cidadao/canteiro-de-obras/2423-2008.html

Prefeitura de Carapicuíba inaugura obras


Neste sábado, 30, o prefeito de Carapicuíba, Sergio Ribeiro,irá inaugurar as três novas ruas próximas ao Parque da Lagoa. Eles também assinou contrato para a construção do Túnel da Avenida Mário Covas e Passarela entre o calçadão e a FATEC/ETEC. O avento acontece às 10 horas na Av. Francisco Pignatari, ao lado da FNC.
Para a construção das ruas do sistema viário da Lagoa foram necessárias a canalização do Córrego do Pedreira, abertura das vias e pavimentação.  Elas vão oferecer nova ligação do município à Rodovia Castelo Branco e acesso às faculdades.
Em continuidade à construção do Novo Centro, será assinado contrato para o início das obras da passarela do Calçadão (boulevard) até a Fatec e construção do Túnel (passagem de nível) da Avenida Mário Covas. O convênio foi assinado em janeiro, autorizando o repasse do FUMEFI (Fundo Metropolitano de Financiamento e Investimento) de R$ 19.047.184,56.O convênio prevê novos repasses até atingir o valor total de R$ 60 milhões.
O FUMEFI é responsável pela liberação de recursos para o desenvolvimento de cidades com baixa arrecadação. Quem determina como os valores devem ser aplicados, é o prefeito do município. Em Carapicuíba, o prefeito Sergio Ribeiro utilizou estas verbas, em 2011, para a ampliação da FATEC e ETEC e a construção do Complexo Viário da Lagoa, que será inaugurado neste sábado.
O prefeito Sergio Ribeiro reiterou que “esta assinatura é um marco histórico para Carapicuíba, que representa mais que uma reformulação urbanística e novo paisagismo: É a reconstrução da autoestima do nosso povo”.
As obras foram executadas em parceria com o Governo do Estado.


Justiça lança cartilhas para prevenção ao uso de drogas entre jovens a adolescentes


No dia internacional do Combate às Drogas, comemorado nesta terça-feira (26), a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiçalança quatro publicações com foco na prevenção do uso de drogas entre jovens e adolescentes de 15 mil escolas públicas do País, em parceria com a Maurício de Sousa Produções.

As cartilhas, que tratam de álcool, crack e outras drogas, utilizam personagens da Turma da Mônica Jovem e Turma da Tina para alertar pais, educadores e alunos sobre o tema. Esta é uma nova etapa do projeto Diga Sim à Vida, que já tem publicações da turma destinadas a crianças.

As revistas Turma da Mônica Jovem sobre uso do álcool e crack e outras drogas são direcionadas aos alunos dos anos finais do ensino fundamental.  Já para o ensino médio, as publicações serão ilustradas com personagens da Turma da Tina.

O material será distribuído em escolas cujos professores participarão do Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas, oferecido na modalidade a distância pela Universidade de Brasília (UnB). As aulas serão realizadas no segundo semestre deste ano e terão duração de cinco meses.

Concurso Cultural
Durante o evento, que acontecerá às 17h no Salão Negro do Ministério da Justiça, a secretária-executiva do ministério, Márcia Pelegrini, e a diretora de Articulação e Coordenação de Políticas Sobre Drogas da Senad, Carla Dalbosco, entregarão os prêmios dos Concursos Culturais A Prevenção do Uso de Drogas é Compromisso de Todos, voltados a ações preventivas nas escolas e na comunidade promovidas pela Senad. Serão 79 premiados, que receberão de R$ 3 mil a R$ 9 mil, a depender da categoria, que inclui cartazes, vídeos, fotografia, monografia e jingle.



Fonte: Portal Brasil

Governo Dilma anuncia mais de R$ 8 bilhões para o PAC Equipamentos

Presidenta Dilma anuncia medidas para enfrentamento da desaceleração econômica (Foto: Ricardo Stuckert/PR)


Presidenta alerta sociedade para a gravidade da crise e manifesta preocupação com "aventuras fiscais"


A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (27), durante o lançamento do PAC Equipamentos, programa de compras governamentais que disponibilizará R$ 8,4 bilhões em 2012, que é importante que o governo e toda a sociedade tenham consciência da gravidade da crise econômica internacional para evitar aventuras fiscais.
“Nós temos esperado a cada reunião dos países europeus, que uma solução mais sistêmica surja e de fato assegure maior nível de confiança. Agora, esse cenário nos preocupa mas não nos amedronta. É importante ter consciência dele para evitar que nesse momento sejam feitas aventuras fiscais. Nenhum país do mundo hoje, se permite uma política fiscal que não leve em conta, sobretudo, investimentos. Aventuras fiscais é a gente se comportar como se não estivesse acontecendo nada”, disse a presidenta.
Segundo Dilma, o Brasil tem condições de se defender dos efeitos da crise e continuar crescendo, mas, por ter uma situação econômica estável, não pode ter a soberba de considerar-se livre do contágio e “brincar à beira do precipício”.
“Nós não nos amedrontamos, mas não podemos fingir que nada está acontecendo. É de todo importante que a sociedade, o governo federal, o Legislativo, o Judiciário, as entidades empresariais, enfim, todos nós tenhamos consciência de que a situação internacional é diferente. Nós temos recursos para encontrar um caminho e continuar crescendo. Primeiro, evitar as consequencias e continuar crescendo. Agora, nós não podemos achar que… ter a soberba de achar que podemos brincar à beira do precipício”, afirmou.
Dilma afirmou que o PAC Equipamentos é parte do esforço do governo para proteger a produção e os empregos. A presidenta disse estar otimista pois o governo tem os instrumentos para preservar a saúde econômica e as conquistas sociais. De acordo com Dilma, o Brasil não é uma ilha e apesar de sofrer as consequencias da redução do comércio internacional, está em uma situação bastante confortável.
“Nós queremos que esse programa contribua, junto com todas as medidas que tomamos, para melhorar e garantir essa proteção. Serão 8 bilhões e 400 milhões, dos quais mais de 6 bilhões não estavam previstos no orçamento deste ano (…) Considero que uma política de compras governamentais, ela, neste momento, é, sobretudo, uma afirmação de que nós temos mecanismos para enfrentar a crise, e vamos usá-los sem nenhum restrição”.
(Blog do Planalto)

quarta-feira, 27 de junho de 2012

MPs recomendam que governo paulista anule concorrência do monotrilho


O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) recomendaram, esta semana (25/6), ao governo de São Paulo, à Secretaria dos Transportes Metropolitanos e ao Metrô que a concorrência internacional para o sistema de monotrilho da Linha 17-Ouro do metrô de São Paulo seja anulada.

A recomendação se fundamenta na falta de projeto básico da obra. “O projeto básico é o elemento mais importante na elaboração e execução de obras públicas e suas deficiências podem gerar consequências deletérias e nefastas para o patrimônio público e para a sociedade, tais como paralisação de obra, superfaturamentos e aditivos contratuais ilícitos”, dizem os procuradores da República e promotores de Justiça.

A Linha 17-Ouro funcionará pelo sistema monotrilho (em oposição às ferrovias tradicionais, que possuem dois trilhos paralelos), utilizando via elevada, sem necessidade de escavação de túnel. Quando completa, terá 18 quilômetros de extensão e 18 estações, e vai ligar a estação Jabaquara do metrô ao aeroporto de Congonhas e à estação São Paulo-Morumbi, também do metrô.

Além da falta de projeto básico, os procuradores e promotores também argumentam que o edital apresentado pelo Metrô para a concorrência internacional não detalha suficientemente as fundações, as obras de contenção, os pilares, as vigas, passagens de emergência e obras de arte viárias do Panamby, o que “inviabiliza o prosseguimento da licitação”.

A recomendação dos dois órgãos é que a Caixa Econômica Federal também suspenda o financiamento de R$ 1,082 bilhão para as obras do monotrilho até que a concorrência seja anulada e seja apresentado um projeto básico adequado e um novo processo licitatório “isento das deficiências e das irregularidades apontadas pelo MPF e pelo MPSP”.

Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, o investimento total para a construção da Linha 17-Ouro do monotrilho está previsto em R$ 3,17 bilhões. Além do financiamento federal, o governo estadual deverá contribuir com R$ 1,5 bilhão para a obra e o restante virá da prefeitura de São Paulo. A previsão é que a linha transporte até 250 mil passageiros por dia a partir de 2015, quando estiver completa.

As obras no monotrilho tiveram início em março deste ano. A previsão inicial é que, até 2014, será possível seguir do aeroporto de Congonhas até a estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em até 12 minutos. A primeira etapa da obra compreenderá oito estações: Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin, Vereador José Diniz, Água Espraiada, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi.

O Metrô e a Secretaria de Transportes Metropolitanos têm prazo de 30 dias para apresentar a documentação solicitada pelos ministérios públicos Federal e de São Paulo.

Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos respondeu ter recebido a notificação dos dois órgãos e informou que vai analisar toda a documentação sobre o caso e se pronunciar no prazo que foi determinado. Até o momento da publicação desta matéria, o Metrô não havia se pronunciou sobre a recomendação feita pelos MPs.

Assinam o documento, com 36 páginas, os procuradores Inês Virgínia Prado Soares, Rafael Siqueira de Pretto e José Roberto Pimenta Oliveira, além dos promotores Marcelo Duarte Daneluzzi e Maurício Antonio Ribeiro Lopes.

fonte: Rede Brasil Atual

Portadores de doenças graves poderão sacar saldo de FGTS


Projeto de lei amplia possibilidade de saques do FGTS


O substitutivo ao Projeto de Lei (PL 3310/00) apresentado pelo deputado Rogério Carvalho (PT/SE) e aprovado na Comissão de Seguridade Social amplia o número de doenças para as quais é possível o saque do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
O texto aprovado reuniu 25 projetos e poderá ainda ser usado quando as pessoas listadas necessitarem de transplantes de órgãos vitais, próteses ortopédicas ou cadeira de rodas, cirurgias para preservação ou recuperação da visão ou da audição e compra de aparelho auditivo, e não somente para portadores de Aids, como explica Rogério Carvalho:
“O substitutivo autoriza o saque para determinadas enfermidades que incapacitam e que requer da família uma atenção muito grande, e nestes casos a gente autorizou a liberação do fundo de garantia”, o relator explicou ainda que algumas enfermidades não abrangidas pelo substitutivo têm o seu tratamento custeado pelo SUS, como a tuberculose, a hanseníase e a própria condição de portador do HIV, sem o desenvolvimento de aids, hoje contemplada pela Lei do FGTS.



(Fabrícia Neves e Neide Freitas – Portal do PT)

Praça das Bandeiras será novo cartão postal da cidade




Hoje, 27, às 18 horas, a Prefeitura de Carapicuíba inaugura a Praça das Bandeiras, com mastros medindo mais de 30 metros de altura para hastear as bandeiras do Brasil, São Paulo e Carapicuíba.
Além das bandeiras, que podem ser vistas há quilômetros de distância e até por vista aérea, a praça também possui fonte de água com luminárias e efeito véu, com funcionamento eletrônico.
Com o cenário de palmeiras, bancos de eucalipto tratado e plantas ornamentais, a praça é o novo cartão postal de Carapicuíba, oferecendo um local de descanso e integração, nas proximidades do terminal rodoferroviário.

PNE: Apoio do PT viabiliza aprovação de 10% do PIB para educação


Relator do projeto, deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR) acatou destaque que aumentava o investimento de 8% para 10%


A Comissão Especial da Câmara que analisou o Plano Nacional de Educação – PNE (PL 8035/10) aprovou nesta terça-feira (26), por unanimidade, o destaque ao parecer do relator da matéria, deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), que destina 10% do PIB para educação nos próximos dez anos.
A votação foi viabilizada após intervenção do vice-líder do governo na Casa, deputado Gilmar Machado (PT-MG), que, representando o governo, bancou o acordo do destaque da bancada do PDT, que propôs a adoção de 7% do PIB até o quinto ano do Plano e de 10% até o fim da vigência do PNE. O relator da proposta concordou com o aumento do investimento.
“A proposta inicial previa investimentos de 7% do PIB na educação para os próximos dez anos. Depois de um ano e cinco meses, aperfeiçoamos o texto e destinamos 8% do PIB para o setor, com a possibilidade de chegarmos a 10% com os recursos do Pré-Sal. Mesmo achando que os 8% seriam suficientes para atender as necessidades do País, acato a opinião unanime do plenário e passo a defender os 10% do PIB para a educação”, afirmou Vanhoni.
O relator lembrou ainda que as outras 19 metas contidas no PNE resgatam a dívida do Estado brasileiro com a educação. Entre os avanços, Vanhoni destacou a universalização do acesso ao Ensino Básico e Fundamental no País, além da qualificação do Ensino Médio e a ampliação das matrículas no ensino público superior. A valorização do magistério e a inclusão de 11 milhões de crianças no ensino integral também foram mencionadas pelo relator da proposta.
Aprovação
De autoria dos deputados Fátima Bezerra (PT-RN) e Antônio Carlos Biffi (PT-MS), com apoio do relator, também foi aprovado um destaque ao texto que beneficia os professores. A proposta equipara, já no sexto ano do Plano, os salários dos professores ao de outros profissionais com nível superior. No relatório, essa meta era atingida no último ano de vigência do Plano.
Rejeição
Em um plenário lotado por estudantes universitários e secundaristas, além de educadores, a Comissão rejeitou dois destaques apresentados ao relatório. Com relação ao primeiro, que criava o Sistema Nacional de Gestão Democrática, o relator destacou que o texto do PNE já aponta a adoção desse princípio. “Há mérito na sugestão, mas acredito que não se deve impor aos estados e aos municípios um modelo pronto de gestão, que deve antes ser debatido com a sociedade”.
Sobre a adoção de novas metas para antecipar a alfabetização de crianças, Vanhoni disse que no País “as condições das crianças que estudam em escolas públicas e particulares ainda não permite antecipar esse processo”.
(Héber Carvalho, site Liderança do PT)

Crescimento e emprego foram as bandeiras da CSI e da CUT no G20 Sindical


Confederação Sindical Internacional condena prioridade dada ao sistema financeiro pelos países capitalistas centrais


A escolha de Los Cabos, no México, para a realização da Cúpula do G20 deu uma mostra da indisposição dos governos dos países capitalistas centrais de debater a crise que atravessam, em virtude das prioridades que vêm dando ao sistema financeiro. O território, árido e inóspito, foi uma tentativa de manter as conversações o mais longe possível dos movimentos sociais, dificultando a participação de todas as formas. O acesso ao local é mais do que difícil, praticamente impossível a quem não vai de avião ou de navio. Superando estes obstáculos, a Confederação Sindical Internacional (CSI) se fez presente com uma expressiva delegação de dirigentes, integrada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-Brasil).
“Crescimento econômico e emprego” foram as principais bandeiras defendidas pela secretária-geral da CSI, Sharow Burrow, no G20 Sindical, que alertou para o crescimento do desemprego, que “não é só uma bomba relógio e política, mas representa neste momento o maior obstáculo à redução do déficit que joga a zona do Euro na recessão”. Sharow defendeu os serviços públicos, “que desempenharam um papel chave na estabilização da crise e que agora estão sendo atacados”.
Pressão sobre os governos
“Mesmo com todas as limitações do evento, consideramos que o G20 é um espaço que precisa ser cada vez mais utilizado para exercer pressão sobre os governos”, declarou o secretário de Relações Internacionais da CUT, João Antonio Felício. De acordo com o dirigente, foram várias as reuniões da delegação da CSI com representações governamentais, sempre sublinhando o papel dos Estados no combate aos abusos do sistema financeiro.
“A companheira Sharow Burrow foi enfática na defesa de que a proteção social é essencial para o crescimento econômico, que os trabalhadores precisam ter resguardos os seus direitos, salários e empregos, sem o que não haverá recuperação alguma”, destacou João Felício.
A necessidade de mudanças é urgente, aponta a CSI, lembrando que “atualmentea, 1 bilhão e 400 milhões de pessoas sobrevivem com menos de US$ 1,25 ao dia, quase 84 milhões a mais que o período anterior à crise”. 
Entre outras autoridades, participaram do Seminário organizado pelo movimento sindical, Chiristine Lugarde, diretora gerente do FMI; Pascal Lamy, diretor geral da OMC; Ángel Gurria, secretário geral da OCDE; e Juan Somavía, diretor geral da OIT, todos devidamente sabatinados e bastante questionados pelas representações dos trabalhadores da Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, China, Confederação Europeia de Sindicatos, Espanha, Índia, Indonésia, Inglaterra, Itália, Japão, México, Rússia e Senegal.
O retrocesso da “flexibilização”
“Com exceção de Somavía, os demais cumpriram o papel para o qual foram mandados, com um discurso conformado com a situação e pessimista em relação ao futuro”, ressaltou João Felício. A defesa feita pelo secretário geral da OCDE sobre a necessidade de “flexibilizar direitos” para tornar possível a incorporação do grande contingente de jovens desempregados nos países europeus, identificando os direitos sociais e trabalhistas como “amarras” ao desenvolvimento, foi prontamente questionada e rechaçada pelo dirigente cutista.
“O que está ocorrendo em países como o Brasil, a Argentina e o Uruguai demonstram que a flexibilização não é o caminho. Ao contrário da Europa, não está ocorrendo em nossos países flexibilização de direitos, nem aumento do desemprego, nem diminuição de salários ou enfraquecimento de sindicatos. Ao contrário, os sindicatos estão tendo liberdade de organização para dirigir as lutas e greves, demonstrando que para crescer é preciso valorizar o trabalho”, declarou João Felício.
Papel do Estado
“Os governos europeus governam para o sistema financeiro, só falam em ajuste fiscal, em flexibilização de direitos e buscam enfrentar os sindicatos, atitude que não fará com que haja recuperação da economia, muito menos consolidação da democracia. Nossa intervenção em Los Cabos foi para alertar que os Estados nacionais não devem se adaptar ao mercado e ao sistema financeiro, mas enfrentar os abusos cometidos por meio da regulação”, acrescentou. O líder cutista lembrou que, comprometido com o desenvolvimento, o governo brasileiro vem implementando alternativas opostas ao receituário neoliberal europeu, com aumento do crédito, mais investimentos em obras de infraestrutura, diminuição da taxa de juros, proteção à indústria nacional e maior controle do sistema financeiro.
Propostas da CSI
Defendendo que os líderes do G20 abandonem as “medidas de austeridade” fiscal e centrem-se num “crescimento inclusivo e na criação de emprego”, a CSI propôs a implementação de um “Plano de Los Cabos”, contemplando os seguintes pontos: investimento em infraestrutura, dando prioridade a projetos com o máximo crescimento e criação de empregos, em particular os que contribuam com o desenvolvimento sustentável, com respeito ao meio ambiente; incentivos à população de renda inferior para estimular a demanda e reduzir a desigualdade; investimento em serviços públicos de qualidade e a criação de Um Pacto para o Emprego Juvenil do G20, em estreita colaboração com os movimentos sociais, para investir em educação, formação, inovação e programas trabalhistas, com foco especial nos jovens desempregados.
Para a implementação deste plano, entre outras propostas, os sindicalistas defendem que o emprego seja convertido em um indicador formal no Processo de Avaliação Mútua para um “crescimento forte, sustentável e equilibrado”, junto com indicadores de desigualdade relativa de riqueza e renda; sejam institucionalizadas as consultas em todos os níveis – incluindo o G20 - aos representantes das organizações dos trabalhadores e adotadas as recomendações da reunião de Ministros do Trabalho e Emprego em Guadalajara.
(Leonardo Severo, site da CUT Nacional)

Código Civil: O momento é agora para a sociedade participar dos debates



A Comissão Especial que analisa o novo Código de Processo Civil (PL 8046/10), na qual o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) é o relator geral, realizou recentemente um debate acerca do parecer geral.
“Nós tivemos um trabalho muito bem feito anteriormente pelo deputado Sérgio Barradas Carneiro, e agora eu estou estabelecendo um processo de debate público dos relatórios que foram produzidos pelos sub-relatores”, falou o parlamentar.
Os sub-relatores pertencem a cinco partidos diferentes – DEM, PP, PSDB, PTB e PSC – e a missão do petista será reunir os textos parciais e apresentar o relatório final que a comissão apreciará e enviará ao plenário.
Teixeira explicou que pretende entregar o relatório final para a comissão apreciar, ainda no mês de Agosto.
“Nós vamos fazer o debate público e eu espero no dia 8 de Agosto entregar o relatório final para a Comissão do Código do Processo Civil, e vota-lo ainda este ano”.
Para finalizar, o parlamentar petista informou que atualmente toda a sociedade e as entidades interessadas podem participar na apreciação da matéria.
“Nós além de colocarmos no E-Democracia, nós estamos fazendo debates públicos e recebendo as entidades nacionais que queiram debater o novo Código de Processo Civil para votá-lo ainda este ano”.


(Fabrícia Neves com informações da Liderança do PT)



PT: Diretório Nacional aprova Resolução sobre Política de Alianças



Confira o documento aprovado pelos membros do DN nesta segunda-feira (25)


RESOLUÇÃO SOBRE A POLÍTICA DE ALIANÇAS
O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores reunido em 25 de junho de 2012 em Brasília aprovou a seguinte resolução que trata de exceções à política de alianças:
Considerando,
- a deliberação correta de nosso 4º. Congresso, que orientou nossa política de alianças nas eleições municipais de 2012;
- a dinâmica de relações municipais da estrutura partidária brasileira, na qual as alianças nacionais não se refletem, de forma homogênea, nos processos estaduais e municipais;
- a necessidade de potencializar diversas candidaturas petistas com chances reais de vitória e que podem ampliar suas alianças fora da base do governo federal;
- que a direção do Partido precisa ter opções táticas para dar conta desse enfrentamento político das eleições municipais;
O Diretório Nacional do PT resolve:
1) as eventuais exceções à política de alianças deliberada em nosso 4º.  Congresso serão apreciadas pela Comissão Executiva Nacional, nos casos já sob sua jurisdição, desde que devidamente fundamentadas no interesse político eleitoral do partido;
2) nos demais municípios, a Comissão Executiva Estadual deverá examinar esses pedidos de exceção, nos mesmos termos, deliberando até o dia 30, cabendo recurso à CEN, que deverá se pronunciar até 3 de julho;
3) todos os pedidos de exceção deverão ser informados à SORG até o dia 28 de junho;


Brasília, 25 de junho de 2012.

Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores