A Prefeitura de São Paulo quer
 construir, nos próximos quatro anos, 13 terminais de ônibus, informou 
ontem o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, na primeira 
audiência pública para a licitação do serviço de transporte coletivo da cidade
Entre os projetos, estão edificações na 
Avenida Celso Garcia, na zona leste, que deve receber três terminais 
para atender o corredor exclusivo para coletivos que será construído ao 
longo de seu trajeto. Além disso, o bairro de Perus, na zona norte, 
também deverá ganhar um terminal, assim como um novo no Jardim Ângela, 
na zona sul. Atualmente, a cidade tem 29 terminais.
A gestão Haddad afirmou que pretende criar 
150 km de corredores de ônibus na capital até 2017. Se essa intenção 
sair do papel, a extensão de vias exclusivas para o transporte público 
mais do que dobrará na capital paulista. Hoje, existem 130 km de 
corredores.
Para desenvolver tudo isso em um prazo 
relativamente curto e com recursos limitados em caixa, Tatto avalia 
recorrer a Parcerias Público-Privadas (PPPs). "A nossa PPP não mexe com 
os operadores de transportes nem com a bilhetagem. Estamos desenvolvendo
 um conceito no sentido de ter a obra com investimento privado e, aí, o 
parceiro operaria a manutenção do corredor e, eventualmente, dos 
terminais."
Ele afirma que os novos terminais 
também poderão ser construídos assim. A gestão de parte dos que já 
existem igualmente deve ir parar com a iniciativa privada, que poderá 
explorar a publicidade, além do comércio em seu interior. Eventualmente, até shoppings serão construídos ao lado das áreas de embarque.
Segundo Tatto, os primeiros corredores que 
serão construídos são os da Radial Leste e da Avenida Aricanduva. O 
secretário diz que as obras começam neste ano. A construção de todos já 
está atrasada por causa de um processo na Justiça.
Áreas
A Prefeitura vai reconfigurar o sistema de concessão dos transportes da cidade, que hoje é dividida em oito regiões (administradas
 por consórcios). A partir de julho, a divisão será de três regiões: 
leste, noroeste e sul. O presidente da Comissão Especial de Licitação do
 Sistema de Transporte, Paulo Bourroul, diz que a medida racionalizará a
 operação. "A previsão é de que os novos contratos sejam assinados no 
fim de junho." Eles devem valer por 15 anos. 
As informações são do 
jornal O Estado de S. Paulo.

 
Nenhum comentário:
Postar um comentário