O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), ampliou a diferença para Alex Manente (PPS) na corrida eleitoral. O candidato à reeleição subiu 6,9 pontos percentuais na segunda rodada de pesquisa realizada pelo Diário e apareceu com 53,4% das intenções de voto na coleta de dados estimulada (quando o entrevistado sabe quem são os prefeituráveis). Com isso, venceria com sobras a eleição no primeiro turno, tendo 68,6% dos votos válidos.
O popular-socialista continuou na segunda posição, com 22,7%. O deputado estadual perdeu 6,2 pontos percentuais em relação ao primeiro estudo divulgado dia 22 de julho pelo Diário, quando atingiu 28,9%. A margem de erro é de três pontos.
A polarização entre Marinho e Alex ficou escancarada pelos índices obtidos pelos outros três prefeituráveis da cidade. Aldo Santos (Psol) e Ademir Silvestre (PSC) surgiram empatados numericamente, com 0,7% das intenções de voto. Aldo recuou 0,7 ponto percentual em comparação ao estudo anterior, enquanto Silvestre perdeu 0,4. Lígia Gomes, nome do PSTU de São Bernardo, obteve 0,3%, 0,7 ponto a menos do que julho. Brancos e nulos somaram 11,8% e 10,4% dos entrevistados não souberam indicar o candidato.
A pesquisa espontânea (quando o eleitor informa seu postulante sem ter conhecimento dos aspirantes ao Paço) consolidou ainda mais Marinho como franco favorito para triunfar no primeiro turno. O estudo mostrou que 41,2% dos entrevistados responderam que votariam no atual prefeito mesmo sem ter acesso à cartela com nome dos candidatos. Nesse cenário, Alex atingiu 13,1%.
Os atuais índices se assemelham à eleição de 2004, quando William Dib (PSDB), mentor da candidatura de Alex, concorreu à reeleição para a Prefeitura de São Bernardo. À época pelo PSB, Dib venceu o pleito no primeiro turno, com 76,37% dos votos válidos. O segundo colocado foi Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT), que conquistou somente 22,88%. Marinho nunca escondeu desejo de devolver a derrota histórica do PT de São Bernardo.
REJEIÇÃO - Alex Manente é o candidato com maior índice de rejeição, segundo a pesquisa. O popular-socialista foi citado negativamente por 16,9% dos entrevistados, enquanto Marinho foi mencionado por 14,6%. Lígia apareceu na terceira posição, com 7,5%, seguida por Aldo (6,4%) e Silvestre (6,3%). Pelo estudo, 21,9% afirmaram que não possuem rejeição com nenhum nome e 10,2% disseram que não votaria nos cinco prefeituráveis.
A pesquisa feita pelo Diário entrevistou 1.070 moradores no dia 23 e está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob protocolo SP-00529/2012.
Governo petista tem 58,8% de aprovação
A aprovação dos três anos e meio de Luiz Marinho (PT) à frente da Prefeitura chega a 58,8%. É o que revela a segunda rodada da pesquisa do Diário. São 17,1% que avaliam como ótimo o governo petista e 41,7%, bom. Somados aos 24,1% que analisam ser regular a administração, o índice de aceitação chega a 82,9%.
Por outro lado, 13,9% reprovam a gestão Marinho. São 6,7% que consideram suas ações ruins e 7,2%, péssimas.
Os números mostram alta popularidade do prefeito, que iniciou a disputa eleitoral de 2008 praticamente desconhecido. Antes de entrar na corrida pelo Paço são-bernardense há quatro anos, o chefe do Executivo fora ministro de duas Pastas do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT-2003 a 2010), seu padrinho político. Comandou os Ministérios do Trabalho (julho de 2005 a março de 2007) e da Previdência (março de 2007 a junho de 2008).
Antes disso, nas décadas de 1980 e 1990, integrou a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, entidade que presidiu entre 1996 e 2003. Também comandou a CUT (Central Única dos Trabalhadores). Foi atuando como sindicalista que estreitou relações com Lula. Hoje, é um dos nomes mais respeitados do PT no Estado de São Paulo. Concilia a agenda de prefeito com a de articulador partidário, envolvendo-se, inclusive, com conjecturas nacionais da legenda.
No aspecto governamental, tem como bandeiras as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento 24 horas), as quais foram entregues nove nos quase quatro anos à frente do Paço, e os CEUs (Centros Educacionais Unificados). Os projetos foram instalados, principalmente, nos bairros periféricos da cidade.
Nas caminhadas durante a campanha eleitoral, Marinho não tem encontrado tanta resistência. As críticas e cobranças que tem recebido se mesclam com elogios sobre sua administração. O petista tem participado de atividades eleitorais fora do expediente da Prefeitura - antes das 8h, na hora do almoço, à noite e aos fins de semana.
O popular-socialista continuou na segunda posição, com 22,7%. O deputado estadual perdeu 6,2 pontos percentuais em relação ao primeiro estudo divulgado dia 22 de julho pelo Diário, quando atingiu 28,9%. A margem de erro é de três pontos.
A polarização entre Marinho e Alex ficou escancarada pelos índices obtidos pelos outros três prefeituráveis da cidade. Aldo Santos (Psol) e Ademir Silvestre (PSC) surgiram empatados numericamente, com 0,7% das intenções de voto. Aldo recuou 0,7 ponto percentual em comparação ao estudo anterior, enquanto Silvestre perdeu 0,4. Lígia Gomes, nome do PSTU de São Bernardo, obteve 0,3%, 0,7 ponto a menos do que julho. Brancos e nulos somaram 11,8% e 10,4% dos entrevistados não souberam indicar o candidato.
A pesquisa espontânea (quando o eleitor informa seu postulante sem ter conhecimento dos aspirantes ao Paço) consolidou ainda mais Marinho como franco favorito para triunfar no primeiro turno. O estudo mostrou que 41,2% dos entrevistados responderam que votariam no atual prefeito mesmo sem ter acesso à cartela com nome dos candidatos. Nesse cenário, Alex atingiu 13,1%.
Os atuais índices se assemelham à eleição de 2004, quando William Dib (PSDB), mentor da candidatura de Alex, concorreu à reeleição para a Prefeitura de São Bernardo. À época pelo PSB, Dib venceu o pleito no primeiro turno, com 76,37% dos votos válidos. O segundo colocado foi Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT), que conquistou somente 22,88%. Marinho nunca escondeu desejo de devolver a derrota histórica do PT de São Bernardo.
REJEIÇÃO - Alex Manente é o candidato com maior índice de rejeição, segundo a pesquisa. O popular-socialista foi citado negativamente por 16,9% dos entrevistados, enquanto Marinho foi mencionado por 14,6%. Lígia apareceu na terceira posição, com 7,5%, seguida por Aldo (6,4%) e Silvestre (6,3%). Pelo estudo, 21,9% afirmaram que não possuem rejeição com nenhum nome e 10,2% disseram que não votaria nos cinco prefeituráveis.
A pesquisa feita pelo Diário entrevistou 1.070 moradores no dia 23 e está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob protocolo SP-00529/2012.
Governo petista tem 58,8% de aprovação
A aprovação dos três anos e meio de Luiz Marinho (PT) à frente da Prefeitura chega a 58,8%. É o que revela a segunda rodada da pesquisa do Diário. São 17,1% que avaliam como ótimo o governo petista e 41,7%, bom. Somados aos 24,1% que analisam ser regular a administração, o índice de aceitação chega a 82,9%.
Por outro lado, 13,9% reprovam a gestão Marinho. São 6,7% que consideram suas ações ruins e 7,2%, péssimas.
Os números mostram alta popularidade do prefeito, que iniciou a disputa eleitoral de 2008 praticamente desconhecido. Antes de entrar na corrida pelo Paço são-bernardense há quatro anos, o chefe do Executivo fora ministro de duas Pastas do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT-2003 a 2010), seu padrinho político. Comandou os Ministérios do Trabalho (julho de 2005 a março de 2007) e da Previdência (março de 2007 a junho de 2008).
Antes disso, nas décadas de 1980 e 1990, integrou a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, entidade que presidiu entre 1996 e 2003. Também comandou a CUT (Central Única dos Trabalhadores). Foi atuando como sindicalista que estreitou relações com Lula. Hoje, é um dos nomes mais respeitados do PT no Estado de São Paulo. Concilia a agenda de prefeito com a de articulador partidário, envolvendo-se, inclusive, com conjecturas nacionais da legenda.
No aspecto governamental, tem como bandeiras as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento 24 horas), as quais foram entregues nove nos quase quatro anos à frente do Paço, e os CEUs (Centros Educacionais Unificados). Os projetos foram instalados, principalmente, nos bairros periféricos da cidade.
Nas caminhadas durante a campanha eleitoral, Marinho não tem encontrado tanta resistência. As críticas e cobranças que tem recebido se mesclam com elogios sobre sua administração. O petista tem participado de atividades eleitorais fora do expediente da Prefeitura - antes das 8h, na hora do almoço, à noite e aos fins de semana.
Fonte: Diário do Grande ABC
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