Com o apoio oficial do atual prefeito Marcelo Candido, Valdicir Stuani agora conta com esse trunfo para tentar manter a hegemonia do PT em Suzano por mais quatro anos
Ele aprendeu no interior catarinense desde a infância o quanto a política faz parte da vida e quer mostrar que está maduro para administrar uma cidade. Valdicir Stuani (PT), de 48 anos, tem um histórico marcado entre sua passagem pelo clero e a carreira pública como professor e secretário municipal. A decisão tomada em 1996, quando veio para Suzano discernir seu destino, o fez ter uma atuação mais marcante no partido, quando se filiou em 2003. "A formação acadêmica, profissional e de vida e a experiência na gestão pública me dão condições de ser o candidato com mais qualidade para exercer essa função", afirma. A entrevista concedida ao DAT, na sede do diretório municipal, foi um dia depois da oficialização do prefeito Marcelo Candido (PT) como um dos coordenadores de sua campanha.
Diário do Alto Tietê: Quando veio para Suzano e onde morou?
Valdicir Stuani: Sou nascido em Jaborá, Santa Catarina. Eu vim para Suzano em 1996, morei no SESC, porque vim exercendo o sacerdócio na Igreja Católica e para decidir se ia continuar exercendo o ministério ou não. Assumi a Igreja Santa Suzana, no SESC no início de 1996. Nesse período fazia Psicologia de manhã na Universidade Braz Cubas (UBC) e cursava Letras à noite.
Valdicir Stuani: Sou nascido em Jaborá, Santa Catarina. Eu vim para Suzano em 1996, morei no SESC, porque vim exercendo o sacerdócio na Igreja Católica e para decidir se ia continuar exercendo o ministério ou não. Assumi a Igreja Santa Suzana, no SESC no início de 1996. Nesse período fazia Psicologia de manhã na Universidade Braz Cubas (UBC) e cursava Letras à noite.
DAT: O sr. se ordenou padre em Santa Catarina?
Stuani: Não. Com 6 anos, meu pai Onorino Stuani mudou para Toledo, no Paraná, onde fui criado e fiquei até os 18 anos. Entrei para o seminário e fiz o ensino médio, em 1978. Em 1983, cursei Filosofia em Ponta Grossa. Saí do seminário e fui para o Mato Grosso do Sul, na cidade de Ivinhema, onde fiz estágio pastoral na Diocese de Dourados. Cursei Teologia de 1987 a 1990 em Campo Grande. Fui ordenado padre em 1991, em Inocência, onde fiquei por um ano. A última missa que celebrei foi em 2 de janeiro de 2000, já em Suzano.
DAT: Por que deixou o ministério sacerdotal?
Stuani: Já vim para Suzano com essa intenção. Não concordava com algumas linhas e procedimentos da Igreja e que eu não me sentia bem fazendo. Nesse período conheci minha esposa cursando Psicologia. Começamos a nos relacionar e depois de três anos tomamos a decisão de nos casar no início do ano 2000.
Stuani: Já vim para Suzano com essa intenção. Não concordava com algumas linhas e procedimentos da Igreja e que eu não me sentia bem fazendo. Nesse período conheci minha esposa cursando Psicologia. Começamos a nos relacionar e depois de três anos tomamos a decisão de nos casar no início do ano 2000.
DAT: Como e quando iniciou a trajetória política e qual foi seu primeiro partido?
Stuani: A trajetória política começa na própria família. Morávamos na roça com o meu pai e um grupo de moradores se organizou e começou a cobrar da prefeitura a implantação de uma escola e conseguiu. Em 1986, em Ivinhema, acompanhamos agricultores brasileiros que estavam no Paraguai, que fizeram um acampamento em Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul, forçando aí a reforma agrária. Tinha a ação da Igreja com a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e depois que fui para Campo Grande fazer Teologia, teve a atuação política, junto à pastoral da Igreja e o Partido dos Trabalhadores (PT). Depois que cheguei em Suzano em 1996, acompanhei José Candido, que participava da Igreja no SESC. A gente sempre vem participando da vida política e social. Eu me filiei em 2003 ao PT e fui candidato a vereador em 2004.
Stuani: A trajetória política começa na própria família. Morávamos na roça com o meu pai e um grupo de moradores se organizou e começou a cobrar da prefeitura a implantação de uma escola e conseguiu. Em 1986, em Ivinhema, acompanhamos agricultores brasileiros que estavam no Paraguai, que fizeram um acampamento em Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul, forçando aí a reforma agrária. Tinha a ação da Igreja com a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e depois que fui para Campo Grande fazer Teologia, teve a atuação política, junto à pastoral da Igreja e o Partido dos Trabalhadores (PT). Depois que cheguei em Suzano em 1996, acompanhei José Candido, que participava da Igreja no SESC. A gente sempre vem participando da vida política e social. Eu me filiei em 2003 ao PT e fui candidato a vereador em 2004.
DAT: Do trabalho que o sr. desenvolveu, tanto na Educação, quanto na Assistência Social, o que aprendeu nesse período que lhe capacitou a ser candidato a prefeito?
Stuani: A formação acadêmica, profissional e de vida e a experiência na gestão pública nos últimos sete anos, principalmente na Educação e na Assistência Social, me dão condições de ser o candidato com mais qualidade para exercer essa função. Enquanto secretário de Educação e de Assistência Social, conheci a cidade de maneira mais detalhada e vi como funciona a ´máquina´. O governo do prefeito Marcelo Candido buscou fazer alguns desafios e ousar. No passado se imaginava, vamos ter hospital, vamos ter escola técnica em Suzano, vamos conseguir realizar isso ou não... Nós conseguimos. E a outra característica forte é o planejamento. O prefeito buscou planejar a cidade, em todas as áreas. Temos o Plano de Pavimentação, de Resíduos Sólidos e de Habitação. Minha experiência pessoal e profissional me ajuda muito.
DAT: Quem te convidou a ser candidato a prefeito ou sr. mesmo se voluntariou a concorrer a prévia do partido?
Stuani: Não tem convite dentro do PT, tem construções. Desde que participamos dentro do governo, fomos construindo nomes em um coletivo de quem que podia ser o candidato. A gente discutia que o meu nome seria um dos que colocaríamos em discussão, como fizemos. E aí como não teve um consenso, tem o mecanismo de prévia e meu nome foi escolhido.
Stuani: Não tem convite dentro do PT, tem construções. Desde que participamos dentro do governo, fomos construindo nomes em um coletivo de quem que podia ser o candidato. A gente discutia que o meu nome seria um dos que colocaríamos em discussão, como fizemos. E aí como não teve um consenso, tem o mecanismo de prévia e meu nome foi escolhido.
DAT: No que sua administração vai se diferenciar da atual gestão?
Stuani: Não seria o termo adequado se diferenciar. Vejo que as gestões públicas são iguais as construções de uma casa. Quando você vai construindo, vai avançando. Coisas que o prefeito Marcelo Candido fez, não vou precisar fazer. Outras que não conseguiu fazer, eu tenho por obrigação. Por exemplo, precisamos continuar construindo creches. Durante 56 anos, a prefeitura tinha duas creches, nenhuma construída com o dinheiro da prefeitura. Se tivesse feito uma creche por ano, teríamos 56. Os últimos dois prefeitos, que um é candidato e a mulher do outro é a vice, ficaram 22 anos e não fizeram nenhuma creche. Fizemos 14 e tem mais oito em andamento. Com a casa estruturada, podemos pensar no acabamento. Uma coisa que será um diferencial é criarmos mecanismos para atrair empresas para Suzano e gerar emprego. Qual a dificuldade? Os vereadores de oposição da Câmara não aprovaram o Plano Diretor. Não porque o Marcelo não quis fazer. Ele não fez porque foi impedido pelos vereadores de oposição que não se preocuparam com a população, mas se preocuparam com seus interesses em fazer oposição raivosa e burra.
Stuani: Não seria o termo adequado se diferenciar. Vejo que as gestões públicas são iguais as construções de uma casa. Quando você vai construindo, vai avançando. Coisas que o prefeito Marcelo Candido fez, não vou precisar fazer. Outras que não conseguiu fazer, eu tenho por obrigação. Por exemplo, precisamos continuar construindo creches. Durante 56 anos, a prefeitura tinha duas creches, nenhuma construída com o dinheiro da prefeitura. Se tivesse feito uma creche por ano, teríamos 56. Os últimos dois prefeitos, que um é candidato e a mulher do outro é a vice, ficaram 22 anos e não fizeram nenhuma creche. Fizemos 14 e tem mais oito em andamento. Com a casa estruturada, podemos pensar no acabamento. Uma coisa que será um diferencial é criarmos mecanismos para atrair empresas para Suzano e gerar emprego. Qual a dificuldade? Os vereadores de oposição da Câmara não aprovaram o Plano Diretor. Não porque o Marcelo não quis fazer. Ele não fez porque foi impedido pelos vereadores de oposição que não se preocuparam com a população, mas se preocuparam com seus interesses em fazer oposição raivosa e burra.
DAT: Se for eleito, o atual prefeito Marcelo Candido (PT) vai ter alguma participação no Executivo, em alguma secretaria?
Stuani: O prefeito geralmente quando sai não costuma participar. Mas com certeza, pelo perfil e pela capacidade dele, vai ser uma pessoa que a gente vai conversar bastante sobre a condução do governo nos próximos anos.
Stuani: O prefeito geralmente quando sai não costuma participar. Mas com certeza, pelo perfil e pela capacidade dele, vai ser uma pessoa que a gente vai conversar bastante sobre a condução do governo nos próximos anos.
Fonte: Diário do Alto Tietê
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